As inteligências artificiais, ou IA, são ferramentas criadas com o objetivo de reproduzir comportamentos humanos na realização de tarefas e análises de informações, das mais simples até as mais complexas.
Uma das funções das IA’s é disseminar informação. Aqui, temos dois lados: a facilidade do acesso ao conhecimento e checagem de informações, e a divulgação de notícias falsas, as famosas Fake News.
Quem nunca pesquisou no Google o que tinha ao começar a sentir alguns sintomas? O mesmo pode ser feito com uma inteligência artificial. Porém, um diagnóstico pode ser perigoso e deixar sequelas irreversíveis ao paciente. Um exemplo foi durante a pandemia da Covid-19, quando muito conteúdo falso foi criado com mensagens anti-vacina.
Com a IA Generativa, outro problema recorrente é o uso da imagem de famosos e autoridades da saúde na criação de vídeos que divulgam métodos e remédios milagrosos. O principal alvo, geralmente, é o público idoso que pode ter mais dificuldades em confirmar a veracidade desses conteúdos.
É preciso entender o verdadeiro papel das inteligências artificiais. Apesar da agilidade e praticidade, essas ferramentas devem ser utilizadas apenas como suporte e não como substitutas do serviço médico. O autodiagnóstico que sempre foi um problema recorrente e grave, é ainda mais comum e representa um risco à saúde.