A revolução da medicina e a melhoria nos sistemas de remédios, que acompanham a evolução dos tempos modernos, permitem que haja o desenvolvimento cada vez maior de substâncias benéficas e que combatem uma ampla gama de doenças. Isso também abre margem para a criação de remédios polêmicos, como no caso daqueles que tem como princípio base o canabidiol, composto relacionado com a maconha, mas que já provou ser muito eficaz em seu uso regulamentado por um profissional de saúde.
A maconha é considerada uma droga ilícita em diversas localidades, inclusive no Brasil, o que traz uma visão de dano ao organismo e também à sociedade. Diversos órgãos governamentais buscam estabelecer um equilíbrio e uma forma de utilizar os remédios de canabidiol com respeito às regras e também buscando defender opiniões e promover acima de tudo o respeito.
Os argumentos tanto para o lado positivo quanto negativo são variados, o que atribui uma polêmica para a liberação ou não desses medicamentos e questões sobre quantidade, fiscalização e uma série de outras situações que envolvem o uso de uma substância como essa.
É fato que algumas pessoas percebem benefícios nesse composto enquanto outras enxergam apenas o lado obscuro. Isso envolve experiências pessoais e toda a bagagem variada de convivência social que as pessoas possuem. Por isso, é muito difícil tratar desse assunto.
O fato é que os especialistas de saúde buscam retirar apenas os prós do canabidiol, que são principalmente a sensação de relaxamento e fatores que podem facilitar o tratamento de doenças.
De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as regras ficaram mais definidas para a utilização desse composto. O órgão estabeleceu, no final de 2016, que os laboratórios farmacêuticos podem registrar remédios que têm apenas 30mg de canabidiol e seus derivados para cada mililitro de medicamento.
A regra vale para o uso dessa substância como princípio ativo, o que promove mais segurança e regulamentação. As indicações para o uso incluem pessoas que sofrem de epilepsia, esquizofrenia, mal de Parkinson, autismo e indivíduos com problemas como dor neuropática, ansiedade e até mesmo insônia. Os defensores desse método de tratamento garantem que, por ser apenas o extrato da planta, o composto não causa vício.